quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Dois lados da moeda...


Dias atrás li no facebook  algo tipo: Há dois governos, o que é visto de quem está dentro e o que é visto de quem está fora. Analisei algumas vezes a afirmação, conclui que não há apenas dois governos e o que determina a avaliação, são os fatores que cada um valora e quantifica, não há padrão a ser seguido.
O ponto de referência que utilizo, é o meu e de algumas pessoas próximas.

Quando dedico algum tempo para ponderar sobre o assunto, restrinjo ao Governo Estadual, ao qual tento colaborar, reconheço que é obrigação do Estado e direito do cidadão, esse é exatamente o ponto, não é um privilégio meu ser dedicada e ter compromisso com o que me propus, mas de várias outras pessoas que trabalham incessantemente para que os resultados sejam atingidos.
Pergunto, como escutar críticas, por vezes destrutivas ou que ataca exatamente o que fazemos, com total falta de conhecimento e não emitir nenhuma reação???
A depender de como a opinião é externada, não raro, torna-se ofensiva.                                                                                   

Sobre a frase inicial, ocorreu de maneira concreta com alguém muito próximo. Certa noite a pessoa solicitou uma conversa para me alertar de uma "possível crise", ao escutar todos os argumentos, eu sabendo de toda força empenhada em relação as questões suscitadas para que fossem sanadas, tentei argumentar e provavelmente fiz uma cara de descrença total.


Eu pensava: Não é possível que isso ocorra, já que eu e muitos perdemos horas de sono, estudos, empenho...
A pessoa por sua vez, me pareceu sentir-se ofendida e não acreditava nas minhas alegações. Tudo que eu escutava parecia surreal e pela expressão da pessoa, tudo que eu arguia também.
Lá estávamos, duas pessoas esclarecidas, sóbrias e que pareciam viver em mundos antagônicos.

Dentre tantos fatores, há um que se destaca no dia a dia, os interesses pessoais, sejam de ordem econômica ou outros, fator que tem peso e determina, já que muda completamente as visões e até mesmo a “boa vontade” em entender.
Independente de todos os elementos envolvidos não consigo encontrar justificativa para aqueles que mudam de lado ou ideia, várias vezes, em curto espaço de tempo.
Se da área de comunicação entendo que a pessoa tenha contas a pagar, mas tudo na vida tem um preço e às vezes, ele deixa a conta no vermelho, vai da prioridade e consciência de cada um...

Não raras vezes fui acusada de apaixonada por defender alguma causa, não nego que em algumas situações sou passional, embora não consiga entender quem não defende o trabalho que desempenha, ao meu ver é, no mínimo, "dar tiro no próprio pé". Se acredito, defendo e às vezes exagero.

Independente da razão dos interesses do interlocutor, aprendi a tentar nunca desmerecer o que é argumentado, mesmo porque ninguém está certo ou errado "sempre", veja que até o relógio parado, duas vezes por dia está correto.

Aliás, diminuir o interlocutor é a saída mais fácil, seja para o covarde, o mentiroso, aquele que não quer reavaliar toda uma situação, às vezes a si e suas atitudes (neste caso, o famoso "sentar em cima do próprio rabo").

Por mais que eu não concorde com o outro, tiro a lição de não ser como ele, afinal, a vida é a maior escola que qualquer ser humano pode ter, a diferença está em quem assimila melhor as lições...

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